Ojas é a essência cumulativa restante após o ciclo de nutrição dos dhatu estar completo. Nosso físico. A força mental e espiritual é totalmente dependente de ojas. Nossa aura pessoal, a força e o brilho que estamos destinados a exalar, é produzida a partir de uma abundância de ojas, que é nossa melhor proteção contra doenças mentais e físicas. À medida que ojas prospera, a imunidade natural do corpo também. A clareza mental e as memórias cognitivas também florescem. Se, por outro lado, o corpo tiver insuficiente rasa, os tecidos ficam secos e emaciados, resultando no esgotamento das ojas. O embotamento tanto mental quanto físicos seguem naturalmente. A diminuição das ojas também promove um aumento na ama, ou desperdícios, produzido pelo corpo.
Kala: o corpo de cristal A transmutação dos Dhatu no corpo é o modelo e prova do dinamismo da Terra ocorrendo dentro de nós. Antes de os nutrientes se infiltrarem em um dhatu particular, eles passam através de uma membrana prismática ou corpo de cristal, chamado kala. Aquecidos/cozinhados pelo fogo dos tecidos do corpo, os nutrientes são ainda transformados pelo corpo de cristal, que, projetando um espectro de vibrações, permeia os tecidos receptores enquanto estão sendo alimentados. Da mesma forma que você pode aproveitar a infração de luz que permeia de um cristal, cada dhatu é banhado por um espectro de vibrações que se difundem através do kala. Quando os nutrientes dos alimentos e da mente são saudáveis, o corpo de cristal é claro e brilhante; Quando os nutrientes estão poluídos, eles nublam/turvam e podem até bloquear completamente o cristal. Essencialmente, enquanto o rasa dhatu está sendo formado, as vibrações universais de alegria e satisfação transpiram para o organismo através do cristal do corpo. Este é, então, o segredo de que rasa carrega alegria e satisfação cósmicas infundidas da natureza, chamada prinana. Quando rasa está sendo reabastecido no corpo, experimentamos uma elevação de espírito à medida que as essências do arco-íris do cosmos são recebidas no organismo. Se, no entanto, os nutrientes são insalubres, rasa dhatu exala tristeza e sofrimento, ao invés de alegria, e essas emoções negativas rapidamente permeiam todo o organismo. À medida que rasa alimenta o sangue, a alegria se encaixa em alegria primorosa. O corpo, a mente e o espírito se tornam infinitamente exuberantes com vida abundante. A bondade e o espírito de abraço/compreensão embebem o organismo. O segredo carregado no tecido do sangue, então, é revigoração e vida, chamado jivana. Quando os nutrientes trazidos por rasa são menos saudáveis, rakta dhatu, tecido sanguíneo, experimenta raiva, letargia e desesperança, que rapidamente afetam negativamente o corpo e a mente. Rakta, por sua vez, alimenta o tecido muscular, mamsa dhatu, que protege e amortece o corpo interno. O segredo trazido ao corpo por mamsa é o discernimento, o discernimento que tira o corpo das influências negativas e o protege ao longo de sua jornada sagrada. Quando mamsa recebe nutrientes poluídos, torna-se confuso e perde sua capacidade de receber vibrações positivas. Tanto o corpo quanto a mente ficam nublados como resultado. Mamsa, por sua vez, alimenta o tecido adiposo, medas dhatu, e cada célula se revela em celebração. Localizado no centro da cadeia cíclica da nutrição dos dhatus, o segredo de meda no corpo é o amor generoso e lubrificante chamado sneha. Quando Sneha permeia todo o organismo, existe uma sensação de estima abrangente. Por outro lado, quando a meda é alimentada com nutrientes pouco saudáveis, exala o ódio e a baixa autoestima, que por sua vez influencia todo o nosso pensamento, palavra e ação. Medas, em seguida, alimenta o tecido ósseo e cartilaginoso, asthi dhatu, invocando assim nossa coragem e sabedoria pessoal. O segredo que asthi sussurra em todo o corpo e mente é o suporte sem medo, dando sentido e propósito a nossa passagem numinosa (influenciado, inspirado pelas qualidades transcendentais da divindade / "Numinoso (do latim "numen", divindade) é um adjetivo que qualifica algo que é sagrado ou divino.). Isso nos ajuda a lembrar e manter firmemente os valores intrínsecos à natureza. Se os nutrientes trazidos por medas são insalubres, asthi experimenta medo e indecisão, que então permeiam cada célula de nosso corpo e nossa mente. Asthi, por sua vez, alimenta o tecido da medula óssea, majja dhatu, que é responsável pelo sentimento de satisfação do corpo. Sentimentos de vazio e solidão, e todo o medo da morte, são varridos quando majja compartilha seu segredo apaixonado, preenchendo o organismo com plenitude rítmica. O segredo de Majja é chamado purana. Majja então alimenta o tecido de esperma ou óvulo, shukra / artava, implantando a sabedoria em seu rastro. Através dos preciosos presentes de nutrientes vibratórios, transportados pelos tecidos rasa, rakta, mamsa, medas, asthi e majja, ocorre a transição final e sagrada dentro do corpo. Tudo de uma vez, as essências de alegria, revigoração, discernimento, amor, sabedoria, apoio, realização e maturidade implodem e Shukra / artava revela o último segredo que acontece no organisno pelos dathus, o segredo da própria vida. A partir das essências coletivas de todo os dhatus, o néctar criador de vida é formado, de modo que, quando chega o momento de derramar seu néctar no mundo através da procriação, o ciclo cósmico é completo para se completar. Se, no entanto, os nutrientes estão poluídos, a própria essência da semente da vida está ameaçada. Dependendo da gravidade do choque, a mutação física e a perda de memória cognitiva no recém nascido podem ser o resultado.
* Texto traduzido por Mariana do livro de Ayurveda da Maya Tiwari
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